Nesta segunda-feira (13), colonos israelenses arrancaram dezenas de oliveiras de uma plantação ancestral palestina em Kafr al-Dik, a oeste de Salfit, no norte da Cisjordânia ocupada, reportou a agência de notícias Wafa.
Segundo Anwar al-Deek, residente local, um grupo de colonos destruiu 70 árvores em um lote de cinco acres. A área é regularmente tratorada por colonos agressivos que ergueram uma cerca em terras palestinas a fim de expropriá-las.
A plantação de oliveiras é a principal fonte de renda para milhares de palestinos. Colonos ilegais são responsáveis por destruir milhares de árvores ao longo dos anos, sobretudo na época da colheita, a fim de maximizar os danos e expulsar os camponeses de suas terras.
Oliveiras — resistentes à seca, capazes de dar frutos por séculos — são também um símbolo do apego palestino à terra e sua resistência diante da ocupação militar de Israel.
Tensões na Cisjordânia escalaram substancialmente desde 7 de outubro, quando Israel deu início a sua brutal agressão a Gaza, com ao menos 11 mil mortos — quase metade crianças. Ao menos duas mil pessoas foram presas arbitrariamente na Cisjordânia.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.