O projeto israelense para expulsar os palestinos da Faixa de Gaza é “inalcançável”, reiterou Sami Abu Zuhri, político veterano do movimento Hamas.
Ao falar da cidade de Setif, na Argélia, Abu Zuhri argumentou que a Operação Tempestade de Al-Aqsa — ação surpresa que cruzou a fronteira a Israel e capturou colonos e soldados, em 7 de outubro — será parte dos livros de história, como exemplo da luta por libertação dos povos, contra a ocupação e colonização.
Abu Zuhri observou que as declarações de intuito de líderes israelenses para esvaziar Gaza “nada mais são que a forma pela qual a propaganda sionista e ocidental de expressar seus desejos impossíveis”.
Abu Zuhri destacou ainda que o povo palestino está unido em sua resistência.
Em 9 de outubro, declarou: “O Hamas está confiante na vitória, mesmo diante de um Estado nuclear, porque conhece a covardia do inimigo”.
Abu Zuhri apontou ainda que a resistência palestina caminha sobre os mesmos passos trilhados pela revolução argelina contra a colonização francesa — “algo de que temos orgulho, como palestinos”.
Em resposta à operação de resistência em 7 de outubro, Israel lançou uma campanha de punição coletiva contra os 2.4 milhões de pessoas em Gaza.
A lei internacional prevê a resistência à colonização como legítima em todas as suas formas — incluindo a resistência armada. A ocupação, em contrapartida, é terminantemente ilegal.
A ofensiva de Israel a Gaza já dura 44 dias, durante os quais mais de 13 mil pessoas foram mortas, incluindo 5.500 crianças e 3.500 mulheres. São mais de 32 mil feridos — cerca de 75% dos quais, crianças e mulheres.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.
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