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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel ataca ala de cirurgia do Hospital Indonésio em Gaza

Danos ao Hospital Indonésio, no norte de Gaza, após bombardeio israelense, em 27 de outubro de 2018 [Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images]

O Ministério da Saúde de Gaza reportou nesta segunda-feira (20) que o exército israelense atacou a ala de cirurgia do Hospital Indonésio, no norte do enclave sitiado, deixando danos consideráveis aos equipamentos.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Do local, declarou Munir al-Bursh, responsável pela gestão dos hospitais públicos de Gaza:

“Corpos ainda se acumulam nesta instalação, cercada por veículos militares israelenses há dias”.

Segundo al-Bursh, trata-se do último hospital parcialmente operante na Cidade de Gaza e norte do território, após o Hospital al-Shifa, maior centro médico da região, ser atacado e invadido por soldados israelenses na última semana.

“Seiscentas e cinquenta pessoas estão no Hospital Indonésio; no entanto, sua capacidade é de apenas 140 leitos”, acrescentou al-Bursh.

O oficial confirmou ainda que drones israelenses abriram fogo contra refugiados e pacientes que tentavam deixar o complexo. Mais cedo, doze pessoas morreram em um bombardeio ao Hospital Indonésio.

O ministério de Gaza acusou o exército ocupante de tentar converter o Hospital Indonésio em uma “vala comum”.

Os ataques israelenses à infraestrutura de saúde são parte do objetivo de limpeza étnica e transferência compulsória dos palestinos de Gaza.

Desde 7 de outubro, Israel mantém bombardeios contra Gaza, com mais de 13 mil mortos, incluindo 5.500 crianças e 3.500 mulheres. São mais de 32 mil feridos — cerca de 75% dos quais, crianças e mulheres.

Milhares de edifícios civis, incluindo bairros residenciais inteiros, hospitais, mesquitas, igrejas, escolas e abrigos, foram destruídos ou danificados. Milhares de pessoas estão desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.

Israel impôs um cerco absoluto a Gaza — sem água, comida, eletricidade e combustível. Ao promover suas ações, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos de Gaza como “animais”.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

ASSISTA: O que Israel pretende é genocídio? 

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