Em entrevista ao site de notícias turco Haber7, Volkan Okcu, um dos organizadores da nova Flotilha da Liberdade, indicou que os barcos levarão 4.500 pessoas de 40 países, “incluindo judeus antissionistas”. Famílias inteiras devem estar entre os participantes.
Entre as mil embarcações, estarão 313 navios com ativistas russos e 104 com tripulantes espanhóis. Doze navios turcos juntam-se ao comboio, prosseguiu o relato.
A flotilha deve fazer sua primeira parada no Chipre, antes de seguir ao porto israelense de Ashdod.
Bodrum'a geldim, akşam 8'e kadar yat ve yelken klüpleri ile görüşeceğim, uluslararası kulüplerden de ciddi bir katılım söz konusu birlikte hareket etmek en doğrusu gibi görünüyor…
Akşam 8'de bodrum merkezde olacağım katılacak arkadaşlar ile toplantı yapar planlamaya son… https://t.co/9OdGI4lLxn pic.twitter.com/ITAT7aJAko
— Volkan Okçu (@VolkanOkcuoglu) November 17, 2023
Desde 7 de outubro, Israel mantém bombardeios intensos contra Gaza, em retaliação a uma ação surpresa do Hamas que cruzou a fronteira e capturou colonos e soldados.
São mais de 13 mil mortos em 45 dias, entre os quais 5.500 crianças e 3.500 mulheres, além de 30 mil feridos — cerca de 75% dos quais, crianças e mulheres.
Milhares de edifícios civis, incluindo bairros residenciais inteiros, hospitais, mesquitas, igrejas, escolas e abrigos, foram destruídos ou danificados. Milhares de pessoas estão desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.
A Organização das Nações Unidas adverte para a catástrofe humanitária e reivindica um fluxo contínuo de assistência à população carente. Gaza vive um cerco militar israelense desde 2007, incorrendo em grave miséria que antecede 7 de outubro.
Israel, entretanto, intensificou o cerco — sem água, comida, energia elétrica e combustível. Ao promover sua campanha, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos em Gaza como “animais”.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.