As autoridades de ocupação israelenses emitiram nesta manhã ordens de interrupção de obras de construção de seis casas de propriedade de palestinos na cidade de Al-Khader, localizada ao sul de Belém.
De acordo com o Arab 48, simultaneamente, houve uma escalada nas operações de demolição em Masafer Yatta, ao sul de Hebron, na Cisjordânia ocupada.
Ibrahim Musa, chefe do Conselho Municipal de Al-Khader, relatou que as forças de ocupação invadiram a área de “Al-Louh”, localizada a oeste da cidade de Al-Khader, e notificaram os proprietários das seis casas pertencentes a Shadi Issa Da’du’ e Imad Hassan Abu Sarra sobre a suspensão da construção.
Ele acrescentou que os cidadãos palestinos da cidade de Al-Khader testemunharam recentemente a escalada de ataques de colonos contra suas terras e propriedades. Essas violações incluem avisos de demolição de casas, ordens de paralisação de trabalho, fechamento de estradas, destruição de estruturas agrícolas e demolição e confisco de terras.
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Enquanto isso, seis casas e um estábulo para ovelhas foram demolidos por escavadeiras da Ocupação em Masafer Yatta, distrito de Hebron, no início desta semana, na quarta-feira.
Ratib Al-Jabour, coordenador dos Comitês Populares de Resistência ao Muro e aos Assentamentos no sul de Hebron, relatou que as forças de ocupação demoliram as seis casas usando maquinário pesado.
As propriedades pertenciam aos residentes palestinos Ishaq Mahmoud Al-Jabareen e Ibrahim Jibreen Al-Jabareen, deixando quase 20 pessoas sem abrigo.
Al-Jabour enfatizou que o objetivo por trás dessas demolições é expandir um assentamento ilegal, localizado ao lado do vilarejo, construído em terras e propriedades de cidadãos palestinos, com sede ao sul de Hebron.
Ele pediu às organizações de direitos humanos, nacionais e internacionais, que intervenham para interromper essas práticas desumanas, que visam deslocar à força cidadãos palestinos de suas terras e obstruir sua capacidade de se dedicar à criação de gado.
Israel derruba casas e estruturas palestinas quase diariamente como forma de obter o “controle demográfico” dos Territórios Ocupados.
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