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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Políticas alemãs pró-Israel são rejeitadas pelo público, mostra pesquisa

Protesto pró-Palestina em Berlim, Alemanha, em 18 de novembro de 2023 [Halil Sagirkaya/Agência Anadolu]

O viés do governo da Alemanha em favor do genocídio israelense em Gaza não tem apoio do público, revelou uma pesquisa do Instituto Allensbach nesta sexta-feira (24).

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Cerca de 43% dos entrevistados são contra qualquer envolvimento no conflito e apenas 34% disseram concordar com a justificativa de culpa devido ao Holocausto, segundo a qual o país carrega uma responsabilidade para com Israel devido a seu passado nazista.

O chanceler Olaf Scholz declarou em diversas ocasiões que “a segurança de Israel não é negociável” e que, diante do atual conflito com o movimento de resistência Hamas, seu posicionamento é “firmemente ao lado de Israel”.

Apenas 31% dos entrevistados apoiaram a abordagem de Scholz, em favor da campanha militar de Israel contra Gaza. Em contraste, cerca de 38% destacaram que Israel deve ser pressionado a exercer moderação para evitar baixas civis.

A pesquisa demonstra que a maioria do público espera uma abordagem mais equilibrada do governo, assim como esforços por uma solução diplomática ao conflito.

Cerca de 57% dos entrevistados disseram que Berlim deve buscar um papel de mediação entre as partes. Ao menos 17% criticaram o governo em Israel, ao reafirmar que este não busca a paz.

Cerca de 38% afirmaram que Israel “carece de compreensão sobre seus vizinhos árabes [e] os territórios injustamente ocupados”.

Questionados sobre o envio de armas alemãs a Tel Aviv, a vasta maioria se opôs. Somente 8% declararam apoio ao envio de produtos militares e uma minoria absoluta de 3% pediu pelo envio de tropas.

Desde 7 de outubro, Israel mantém bombardeios intensos contra Gaza, deixando 14.854 mortos, incluindo 6.150 crianças e mais de quatro mil mulheres, além de mais de 36 mil feridos — cerca de 75% dos quais, crianças e mulheres.

Cerca de sete mil pessoas estão desaparecidas sob os destroços — entre as quais, ao menos 4.700 crianças —, provavelmente mortas.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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