Fatima Amarneh, uma das prisioneiras libertadas como parte da troca de reféns entre o Hamas e Israel, disse que a Mesquita de Al-Aqsa é o principal pilar da causa palestina e uma fonte de honra para os muçulmanos, informa a Agência Anadolu.
“Israel impôs restrições adicionais às mulheres presas depois de 7 de outubro”, disse Amarneh à mídia na sexta-feira, depois de chegar à casa de sua família na cidade de Ya’bad, perto de Jenin, no norte da Cisjordânia.
“Israel tirou tudo das mulheres presas, apesar de já lhes faltar comida, cobertores, roupas e, acima de tudo, liberdade”, disse ela.
Amarneh foi presa há cerca de dois meses por uma “tentativa de esfaqueamento” perto da Mesquita de Al-Aqsa, onde foi espancada pelas forças de segurança israelenses.
“Apesar de minha prisão, preservar e defender a mesquita Al-Aqsa é uma honra, pois ela é a pedra angular da vida de um muçulmano”, disse ela.
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Israel e o Hamas trocaram 24 israelenses e estrangeiros por 39 palestinos das prisões israelenses na sexta-feira, no primeiro dia da pausa humanitária.
De acordo com o acordo entre Israel e o Hamas, os reféns serão libertados em lotes durante os quatro dias.
Israel lançou uma campanha militar maciça contra a Faixa de Gaza após um ataque transfronteiriço do Hamas no mês passado.
Israel já matou pelo menos 14.854 palestinos, incluindo 6.150 crianças e mais de 4.000 mulheres, de acordo com as autoridades de saúde do enclave.
O número oficial de mortos israelenses é de 1.200.
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