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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Jordânia leva crise em Gaza a COP28, Irã retira-se em protesto a presença de Israel

O rei da Jordânia Abdullah II discursa durante a a 28ª Conferência das Partes (COP28) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), realizada na Expo City Dubai em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em 1º de dezembro de 2023. ( Jakub Porzycki - Agência Anadolu)
O rei da Jordânia Abdullah II discursa durante a a 28ª Conferência das Partes (COP28) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), realizada na Expo City Dubai em Dubai, Emirados Árabes Unidos, em 1º de dezembro de 2023. ( Jakub Porzycki - Agência Anadolu)

O rei da Jordânia, Abdullah II, mencionou Gaza durante sua participação na Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP28) realizada em Dubai, ao reiterar que a crise no enclave agrava os desafios climáticos em escala regional e global.

“Não podemos falar de mudanças climáticas sem falar das tragédias humanitárias ao nosso entorno”, reiterou Abdullah. “Em Gaza, mais de 1.7 milhão de pessoas foram deslocadas de suas casas. Dezenas de milhares foram mortos e feridos em uma região que já está na linha de frente das mudanças climáticas”.

“A gigantesca destruição da guerra torna as ameaças ambientais de escassez de água e insegurança alimentar ainda mais severas”, acrescentou.

Neste mesmo contexto, a delegação iraniana se retirou do evento em protesto à presença de Israel. O ministro de Energia, Ali Akbar Mehrabian, descreveu a participação israelense como “contrária aos objetivos e diretrizes da conferência”.

Em contrapartida, o rei do Reino Unido, Charles III, encontrou-se com o presidente de Israel,Isaac Herzog, nos bastidores da COP28. Herzog conduziu lobby pró-guerra junto ao monarca, ao pedir “esforços para trazer nossos filhos e filhas para a casa”, segundo seu gabinete.

Nesta sexta-feira (1°), Israel retomou os ataques a Gaza, após sete dias de trégua humanitária para troca de prisioneiros.Israel mantém seus bombardeios desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação surpresa do grupo Hamas que atravessou a fronteira e capturou colonos e soldados.

Em torno de 15 mil palestinos foram mortos nos 45 dias que antecederam a trégua,incluindo seis mil crianças e quatro mil mulheres.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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