Segundo o relatório A/HRC/50/NGO/114, divulgado em 2022 pela Assembleia Geral das Nações Unidas “Israel matou mais de 50 jornalistas desde 2000” [42]. Estes números variam conformes as pesquisas e organizações que acompanham os casos. Seguem abaixo alguns casos citados no livro de Lucas Siqueira, Artigo 19º, Violação da Liberdade de Opinião e Expressão na Palestina:
2000, Aziz Al-Tineh (Agência Wafa) morto em explosão de origem desconhecida.
2001, Muhammad Al-Bishawi (Najah Press Office) morto em bombardeio no Centro Palestino de Estudos e Mídia.
2001, Othman Al-Qatanani (Agência de Notícias do Kuwait) morto em bombardeio ao Centro Palestino de Estudos e Mídia.
2002, Issam Hamza Tillawi (rádio da Voz da Palestina) baleado na cabeça por atirador das IOF durante protesto contra o cerco à sede da Autoridade Nacional Palestina.
2002, Imad Abu Zahra, jornalista (freelance) baleado.
2002, Raffaele Ciriello (freelance) jornalista italiano baleado seis vezes no peito.
2003, James Miller documentarista do País de Gales, baleado no pescoço.
2003, Nazeh Darwazi (freelance) baleado na cabeça.
2003, Rachel Corrie (ativista e jornalista dos EUA, morreu esmagada por escavadeira ao tentar impedir a demolição de uma casa.
2003, Tom Hurndall (fotógrafo) do Reino Unido, baleado pelas IOF, entrou em coma por 9 meses antes de ser declarado morto.
2004, Mohamed Abu Halima (correspondente de rádio e fotógrafo freelance) baleado no estômago.
2004, Khalil Al-Zaben (jornalista e assessor do pre¬sidente Yasser Arafat) baleado por homens de origem desconhecida.
2007, Suleiman Al-Ashi (editor e distribuidor do jornal diário da Palestina) espancado e baleado por homens armados.
2008, Fadel Shana’a (cinegrafista da Reuters) morto por projétil durante massacre de Al-Bureij.
2009, Basil Ibrahim Faraj (Palestine Media and Communication Company) morto por ataque aéreo israelense.
2011, Vittorio Arrigoni (ativista e jornalista italiano) sequestrado e assassinado por grupo extremista em Gaza.
2012, Mahmoud Al-Kumi (cinegrafistas da TV Al-Aqsa) morto em carro por ataque de míssil.
2012, Hussam Salama (cinegrafistas da TV Al-Aqsa) morto em carro por ataque de míssil.
2012, Mohammed Abu Eisha (funcionário da Rádio Educacional Al-Quds) morto em carro por ataque de míssil.
2014, Simone Camilli (Associated Press) italiana, morta por bomba lançada em campo de futebol na Faixa de Gaza.
2014, Ali Shehda Abu Afash (Associated Press) mortos por bomba lançada pelas IOF em campo de futebol em Gaza.
2014, Mohammed Daher (editor Al-Resalah) gravemente ferido por um ataque em sua casa, morreu 11 dias depois.
2014, Mohammed Nour Al-Deiri (Rede Palestina Imprensa e Mídia) mortos em bombardeio a um mercado em Gaza.
2014, Rami Rayan (Rede para Palestina Imprensa e Mídia) mortos em bombardeio israelense a um mercado em Gaza.
2014, Sameh Al-Aryan (TV Al-Aqsa) morto em ataque israe¬lense a um mercado em Gaza.
2014, Ahed Zaqout (apresentador de televisão esportivo) morto enquanto dormia em ataque israelense contra seu prédio.
2014, Khaled Hamad (cinegrafista) morto por bombardeio.
2014, Hamid Shibab (motorista da Média 24) morto em seu carro por um ataque aéreo. [69]
2018, Ahmad Abu Hussein, fotógrafo baleado no abdômen.
2018, Yaser Murtaja (freelancer) baleado no abdômen.
2021, Yusef Abu Hussein (locutor) morto em sua casa por ataques de mísseis.
2022, Ghufran Harun Warasneh (Dream Radio) baleada no peito a caminho do trabalho em Hebron.
2022, Shireen Abu Akleh (Al Jazeera) baleada na cabeça.
Esta pesquisa identificou, por meio dos números registrados pelo PJS e outras organizações de direitos humanos internacionais, um total de 34 casos fatais. Esses números podem ser ainda maiores se considerarmos datas anteriores a 2000. Vale ressaltar que, quando a pesquisa foi adaptada para este livro, apenas nos 40 dias iniciais do cerco à Gaza (2023), Israel já havia batido o recorde de jornalistas mortos dos últimos vinte anos.
Seguem agora os nomes dos jornalistas mortos durante a Guerra contra Gaza, conforme os dados oficiais do Sindicato dos Jornalistas Palestinos (SJP), e aos quais o livro de Lucas Siqueiro é dedicado.
Hassan Farajallah
Shaima El-Gazzar
Abdullah Darwish
Montaser Al-Sawaf
Adham Hassouna
Mostafa Bakeer
Mohamed Mouin Ayyash
Mohamed Nabil Al-Zaq
Farah Omar
Rabih Al Maamari
Ayat Khadoura
Alaa Taher Al-Hassanat
Bilal Jadallah
Abdelhalim Awad
Sari Mansour
Hassouneh Salim
Mostafa El Sawaf
Amro Salah Abu Hayah
Mossab Ashour
Ahmed Fatima
Yaacoub Al-Barsh
Ahmed Al-Qara
Yahya Abu Manih
Mohamed Abu Hassira
Mohamed Al Jaja
Mohamad Al-Bayyari
Mohammed Abu Hatab
Majd Fadl Arandas
Iyad Matar
Imad Al-Wahidi
Majed Kashko
Nazmi Al-Nadim
Yasser Abu Namous
Duaa Sharaf
Jamal Al-Faqaawi
Saed Al-Halabi
Ahmed Abu Mhadi
Salma Mkhaimer
Mohammed Imad Labad
Roshdi Sarraj
Roee Idan
Mohammed Ali
Khalil Abu Aathra
Sameeh Al-Nady
Mohammad Balousha
Issam Bhar
Abdulhadi Habib
Yousef Maher Dawas
Salam Mema
Husam Mubarak
Issam Abdallah
Ahmed Shehab
Mohamed Fayez Abu Matar
Saeed al-Taweel
Mohammed Sobh
Hisham Alnwajha
Assaad Shamlakh
Shai Regev
Ayelet Arnin
Yaniv Zohar
Mohammad Al-Salhi
Mohammad Jarghoun
Ibrahim Mohammad Lafi
são 63 mortos. 56 palestinos, 4 israelenses, 3 libaneses
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Ibrahim Mohammad Lafi
Mohammad Jarghoun
Mohammad Al-Salhi
Yaniv Zohar
Ayelet Arnin
Shai Regev
Assad Shamlakh
Hisham Alnwajha
Mohammed Sobh
Saeed al-Taweel
Mohamed Fayez Abu Matar
Ahmed Shehab
Issam Abdallah
Husam Mubarak
Salam Mema
Yousef Maher Dawas
Abdulhadi Habib
Issam Bhar
Mohammad Balousha
Sameeh Al-Nady
Khalil Abu Aathra
Mohammad Ali
Roee Idan
Roshdi Sarraj
Mohammed Imad Labad
Salma Mkhaimer
Ahmed Abu Mhadi
Saed Al Halabi
Dua Sharaf
Yasser Abu Namous
Nazmi Al-Nadim
Imad Al-Wahidi
Iyad Matar
Mohamed Al-Jaja
Ahmed Al Qara
Yahya Abu Manih
Mohammed Abu Hatab
Majd Fadl Arandas
Mohamed Abu Hassira
Yaacoub Al-Barsh
Ahmed Fátima
Mossab Ashour
Amro Salah Abu Hayah
Mostafa El Sawaf
Hassouneh Salim
Sari Mansur
Abdelhalim Awad
Bilal Jadallah
Alaa Taher Al-Hassanat…
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