Abu Obeida, porta-voz das Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo Hamas, reportou que as forças de resistência destruíram 180 veículos militares israelenses em dez dias, isto é, no período desde o fim da trégua de sete dias para troca de prisioneiros.
Abu Obeida divulgou um pronunciamento gravado confirmando uma série de operações qualitativas contra a ocupação israelense em Gaza.
“Nossas ações resultaram em um grande número de baixas e feridos entre as forças ocupantes”, declarou Abu Obeida.
Sobre os prisioneiros de guerra ainda mantidos no território costeiro – em boa parte, militares –, Abu Obeida reafirmou: “Ninguém conseguirá levá-los sem negociação, conforme condições da resistência. Tudo que a agressão conseguiu até então é destruição indiscriminada”.
Israel mantém violentos bombardeios a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação transfronteiriça do Hamas.
O jornal israelense Haaretz reportou subnotificação das baixas israelenses, ao comparar índices filtrados pelo exército ocupante com registros médicos. Calcula-se dez mil feridos – dentre os quais, oito mil com ferimentos leves, e 130 mortos.
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Os números – subnotificados ou não – contrastam drasticamente com as baixas em Gaza. O Ministério da Saúde do território costeiro calcula quase 18 mil mortos e 50 mil feridos, sobretudo civis – 70% dos quais mulheres e crianças.
Conforme o Monitor de Direitos Humanos Euromediterrâneo, o número de mortos em Gaza chega a 23.012 vítimas, dentre os quais 9.077 crianças. Milhares continuam desaparecidos sob os escombros, provavelmente mortos.
Israel mantém violentos bombardeios a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.