Forças especiais israelenses cercaram nesta segunda-feira (11) o Hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, ao bombardear a área e matar duas mães, confirmou a Organização das Nações Unidas (ONU).
“O hospital continua cercado por tropas e tanques”, segundo comunicado.
“A situação é dificílima em meio ao cerco imposto pelo exército da ocupação israelense, cujos aviões bombardeiam qualquer um que tente entrar ou sair do hospital”, relatou Ahmed al-Kahlot, médico e diretor do centro de saúde.
Segundo seu relato, 65 feridos estão sob tratamento em Kamal Adwan, além de 12 crianças em cuidado intensivo, seis bebês prematuros em unidades neonatais e três mil deslocados que buscaram refúgio no local.
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O Ministério da Saúde em Gaza atualizou as baixas nesta segunda-feira (11): 18.205 mortos e 49.645 feridos pelos ataques israelenses. Setenta porcento das vítimas são mulheres e crianças. Milhares de pessoas, no entanto, continuam desaparecidas sob os escombros – provavelmente mortas.
Somente na segunda-feira, 208 pessoas foram mortas e 416 foram feridas.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.