Cerca de 20 palestinos foram mortos por um bombardeio israelense a diversas casas na cidade de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, na manhã desta terça-feira (12).
Fontes médicas confirmaram que as vítimas são, em maioria, mulheres e crianças.
Israel havia declarado a cidade de Rafah como “zona segura”, ao deslocar à força 1.9 milhão de pessoas do norte e centro de Gaza em direção à fronteira com o Egito.
Gaza tem 2.4 milhões de habitantes, em uma das áreas mais densamente povoadas do mundo.
Israel mantém bombardeios intensos contra Gaza há 67 dias, com apoio dos Estados Unidos e de Estados europeus. A ofensiva por terra agravou os danos à infraestrutura civil, culminando em fome generalizada e epidemias, em meio a um dos maiores massacres da histórica recente.
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O Ministério da Saúde em Gaza atualizou as baixas nesta segunda-feira (11): 18.205 mortos e 49.645 feridos pelos ataques israelenses. Setenta porcento das vítimas são mulheres e crianças. Milhares de pessoas, no entanto, continuam desaparecidas sob os escombros – provavelmente mortas.
Somente na segunda-feira, 208 pessoas foram mortas e 416 foram feridas.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.