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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Situação ‘sairá do controle’ caso ataques a Gaza continuem, alerta Irã

Ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em 5 de dezembro de 2023 [Sefa Karacan/Agência Anadolu]

Os chefes de diplomacia da China e do Irã discutiram na noite desta segunda-feira (11) o genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza sitiada. O chanceler iraniano alertou para a possibilidade da Guerra “expandir-se na região”, caso não haja um cessar-fogo.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Neste contexto, o ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, manifestou seu “descontentamento” com o veto dos Estados Unidos a uma resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) por um cessar-fogo em Gaza.

Durante telefonema com seu homólogo chinês, Wang Yi, ambos destacaram a necessidade de um cessar-fogo “o mais breve possível”.

Amir-Abdollahian saudou os “esforços construtivos” de Pequim pela estabilidade na região. Entretanto, advertiu: “Caso os ataques a Gaza não cessem imediatamente, há possibilidade de que as coisas saíam do controle”.

Em comentário na rede social X (Twitter), acrescentou o ministro: “Infelizmente, o lado americano não parece compreender o perigo de que a guerra se espalhe pela região”.

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Wang reafirmou o posicionamento de seu governo sobre a matéria, ao reivindicar acesso humanitário a Gaza e negociações pela chamada solução de dois Estados. “Nossa posição é consistente com a posição dos países árabes e tem alto grau de consenso com a comunidade islâmica e internacional”.

Amir-Abdollahian, contudo, declarou: “A permanência do premiê israelense Benjamin Netanyahu, aliado da Casa Branca, depende da continuidade da guerra e do genocídio … A presente situação na região não é sustentável”.

Em resposta, afirmou Wang: “A China crê que qualquer arranjo envolvendo o futuro da Palestina deva refletir absolutamente a vontade do povo palestino, respeitar plenamente seu direito a um Estado e à autodeterminação e consolidar a liderança e a governança palestina”

Israel mantém uma guerra expansionista contra Gaza há quase 70 dias. São mais de 18 mil mortos e 50 mil feridos entre a população civil do território costeiro. Milhares de pessoas continuam desaparecidas sob os escombros – provavelmente mortas.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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