O exército israelense convocou o chamado Batalhão Caracal, unidade feminina de suas Forças Armadas, para uma “operação confidencial” na Faixa de Gaza sitiada, reportou o jornal Yedioth Ahronoth.
Segundo a comandante do batalhão, identificada na reportagem como major Shira, sua divisão realizará missões especiais em Gaza em apoio às tropas em campo.
“Cerca de três semanas atrás, recebemos uma ordem do comando do Batalhão Caracal para formar uma equipe das melhores e mais profissionais combatentes femininas, para executar uma atividade especial no território de Gaza”, declarou a major.
Segundo seu relato, suas ações devem colaborar com atividades de combate e inteligência militar. Suas tropas já estão em campo.
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Em Israel, todos os cidadãos maiores de 18 anos têm de servir obrigatoriamente as Forças Armadas — incluindo mulheres, por dois anos. Todos os cidadãos, salvo menores e alguns poucos grupos isentos, são portanto militares — incluindo reservistas e reformados.
Israel mantém uma guerra expansionista contra Gaza há quase 70 dias. São mais de 18 mil mortos e 50 mil feridos entre a população civil do território palestino. Milhares de pessoas continuam desaparecidas sob os escombros – provavelmente mortas.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.