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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

OMS insisti no cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza

Parentes de palestinos mortos em ataques israelenses lamentam perto dos corpos de seus parentes depois que eles saem do necrotério do Hospital dos Mártires de Al-Aqsa para a cerimônia fúnebre em Deir al-Balah, Gaza em 13 de dezembro de 2023. [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

A Organização Mundial da Saúde (OMS) exigiu hoje mais uma vez um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e apelou a Israel para permitir o acesso aos centros de saúde do território.

“Estou extremamente preocupado com os relatos de um ataque ao hospital Kamal Adwan, em Gaza, após vários dias de cerco”, denunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua conta X (anteriormente Twitter).

Ele destacou que 65 pacientes, incluindo vários que necessitam de cuidados intensivos, e 45 membros da equipe médica estão naquela instalação, cercados pelos militares israelenses.

O hospital já funcionava minimamente devido à grave escassez de combustível, água, alimentos e suprimentos médicos antes mesmo do cerco, criticou.

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Num comunicado há algumas horas, a OMS criticou Israel pelos atrasos e inspeções nos postos de controle no enclave costeiro e reiterou o seu apelo à proteção dos cuidados de saúde e da assistência humanitária em Gaza.

“A obstrução de ambulâncias e os ataques a trabalhadores humanitários e de saúde são inaceitáveis”, afirmou a agência.

Os cuidados de saúde, incluindo as ambulâncias, são protegidos pelo direito internacional, os trabalhadores do setor devem ser respeitados e protegidos em todas as circunstâncias, sublinhou.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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