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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Gaza registra 327 mil casos de doenças infecciosas nos abrigos

Famílias abrigadas em tendas em um centro da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestinas, na região de Rafah, no sul de Gaza, em 13 de dezembro de 2023 [Abed Zagout/Agência Anadolu]

Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, advertiu que a situação sanitária e humanitária nos abrigos é “letal devido à propagação de epidemias, doenças infecciosas e desnutrição, além de falta de água potável e de meios de higiene pessoal”.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (13), al-Qudra explicou que as equipes de saúde de Gaza detectaram ao menos 327 mil casos de doenças infecciosas a partir dos abrigos. Conforme o porta-voz, o número real é provavelmente muito maior, uma vez que o acesso à saúde é restrito pelos ataques por ar e terra das forças de Israel.

Insumos de vacinação infantil também se esgotaram, informou al-Qudra, ao sugerir uma catástrofe sanitária no futuro próximo, à medida que Israel destrói bairros inteiros, ao deslocar suas famílias a abrigos superlotados.

Al-Qudra pediu intervenção imediata da comunidade internacional para vacinar as crianças e levar cuidados básicos de saúde a todas as áreas de Gaza.

LEIA: Bombas, chuva e frio: A tragédia dos refugiados de Gaza

O ministério também atualizou o número de baixas pelos incessantes bombardeios de Israel: 18.608 mortos e 50.594 feridos, a maioria crianças.

Em 24 horas, ao menos 196 palestinos morreram e outros 499 foram feridos. Milhares de pessoas continuam sob os escombros – provavelmente mortas.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

 

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