China, Arábia Saudita e Irã voltaram a reivindicar nesta sexta-feira (15) a “imediata cessação de todas as operações militares em Gaza”, assim como o fluxo contínuo de “assistência sustentável” aos 2.4 milhões de palestinos no território costeiro.
As informações são da agência Anadolu.
O apelo foi emitido em nota conjunta após encontro dos vice-ministros de Relações Exteriores dos três países em Pequim, que consolidou um acordo de reconciliação entre Irã e Arábia Saudita.
Os oficiais expressaram “apreensão sobre a situação em curso na Faixa de Gaza, como ameaça à paz e à segurança regional e internacional”. Além disso, rechaçaram categoricamente propostas para deslocar a população ao Sinai, do outro lado da fronteira com o Egito.
“Qualquer acordo sobre o futuro da Palestina deve refletir a vontade do povo palestino, conforme seu direito a estabelecer seu próprio Estado e determinar seu destino”, acrescentou a nota.
Israel mantém bombardeios intensos a Gaza desde 7 de outubro, deixando 18.787 mortos e 50.897 feridos – 70% mulheres e crianças.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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