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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel mata 135 trabalhadores da ONU em Gaza, reporta agência

Equipes da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) distribuem farinha a refugiados palestinos de Gaza, sob bombardeio de Israel, em um abrigo em Rafah, 21 de novembro de 2023 [Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu]

Ao menos 135 trabalhadores da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) foram mortos pelas forças israelenses em Gaza desde 7 de outubro, reportou nesta quinta-feira (14) o comissário-geral Philippe Lazzarini.

Durante coletiva de imprensa em Genebra – convocada na ocasião do Fórum Global para os Refugiados –comentou Lazzarini: “A fome surgiu nas semanas recentes e encontramos cada vez mais pessoas que não se alimentam a um, dois ou três dias”.

“Rafah é agora o epicentro do deslocamento à força dos palestinos de Gaza, para onde um milhão de pessoas fugiu, a maioria das quais deslocadas mais de uma vez desde o início da guerra”, acrescentou. “Rafah quadruplicou sua população do dia para a noite”.

Em Gaza, observou, “todo lugar que você olha está repleto de abrigos improvisados; por todos os lados, vemos pessoas desesperadas, famintas e apavoradas”.

O oficial das Nações Unidas confirmou que o número de trabalhadores da UNRWA mortos por Israel chegou a 135 vítimas.

O Fórum Global para os Refugiados ocorreu entre 13 e 15 de dezembro no Centro Palexpo, na cidade suíça de Genebra. É considerado o maior evento internacional sobre a matéria, em busca de soluções para as 114 milhões de pessoas deslocadas no mundo, incluindo 36 milhões de refugiados.

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Em Gaza, com 2.4 milhões de habitantes, quase dois milhões foram expulsos de suas casas em apenas dois meses.

Israel mantém bombardeios intensos ao território costeiro desde 7 de outubro, deixando 18.787 mortos e 50.897 feridos – 70% mulheres e crianças.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

 

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