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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Milhares de grávidas e mães recentes enfrentam risco de morte em Gaza, alerta ONU

Mulheres palestinas em uma escola das Nações Unidas em Rafah, no sul de Gaza, em 10 de novembro de 2023 [Mai Yaghi/AFP via Getty Images]

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) advertiu neste domingo (17) que ao menos 45 mil mulheres grávidas e outras 68 mil mães que ainda estão amamentando sofrem risco de anemia, hemorragia e morte devido aos ataques israelenses contra Gaza sitiada.

Em postagem na rede social X (Twitter), a agência responsabilizou o cerco e a campanha militar de Israel. Conforme o alerta, apenas um cessar-fogo imediato pode assegurar o acesso de água, comida e insumos assistenciais aos palestinos carentes.

Israel mantém uma brutal ofensiva contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 20 mil mortos e 50 mil feridos – 70% dos quais, mulheres e crianças.

Quase dois milhões de pessoas – de uma população de 2.4 milhões de habitantes no pequeno território costeiro, uma das áreas mais densamente povoadas do planeta – foram deslocados à força pelos bombardeios de Israel desde então.

A ONU corrobora alertas palestinos para uma “catástrofe humanitária sem precedentes”.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) descreveu a situação em Gaza como uma “guerra contra as crianças”.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

LEIA: Uso da fome como arma por Israel é crime de guerra, alerta HRW

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