O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) advertiu neste domingo (17) que ao menos 45 mil mulheres grávidas e outras 68 mil mães que ainda estão amamentando sofrem risco de anemia, hemorragia e morte devido aos ataques israelenses contra Gaza sitiada.
Em postagem na rede social X (Twitter), a agência responsabilizou o cerco e a campanha militar de Israel. Conforme o alerta, apenas um cessar-fogo imediato pode assegurar o acesso de água, comida e insumos assistenciais aos palestinos carentes.
Israel mantém uma brutal ofensiva contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 20 mil mortos e 50 mil feridos – 70% dos quais, mulheres e crianças.
Quase dois milhões de pessoas – de uma população de 2.4 milhões de habitantes no pequeno território costeiro, uma das áreas mais densamente povoadas do planeta – foram deslocados à força pelos bombardeios de Israel desde então.
A ONU corrobora alertas palestinos para uma “catástrofe humanitária sem precedentes”.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) descreveu a situação em Gaza como uma “guerra contra as crianças”.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.
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