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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel volta a atacar sul do Líbano com bombas incendiárias

Disparos do Hezbollah vistos da aldeia de Tayr Harfa, no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel, em 15 de dezembro de 2023 [AFP via Getty Images]

O exército israelense voltou a disparar munição de fósforo branco a duas cidades no sul do Líbano, nesta terça-feira (19), reportou a imprensa local, conforme informações da agência de notícias Anadolu.

Blida e Mhaibib foram alvejadas, perto da fronteira com o território considerado Israel — ocupado durante a Nakba, ou “catástrofe” palestina, em maio de 1948, mediante limpeza étnica, quando foi criado o Estado colonial sionista.

Ataques aéreos também atingiram as regiões de Naqoura, Alma al-Shaab, Yaroun e Monte Líbano. Não há confirmação de baixas.

Fósforo branco é uma arma proibida internacionalmente não apenas por causar queimaduras graves a seres humanos, como danos ambientais.

Os projéteis de fósforo branco utilizados por Israel em Gaza e no sul do Líbano são de fabricação americana, segundo analistas militares.

Tensões escalaram na fronteira israelo-libanesa após Tel Aviv lançar disparos para tentar “dissuadir” o grupo Hezbollah, ligado a Teerã, de intervir contra seu genocídio em Gaza. Trata-se da troca de disparos mais violenta entre ambos desde sua guerra declarada, em 2006.

Israel mantém ataques brutais contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 19.453 mortos e 52.286 feridos – 70% mulheres e crianças. Os ataques têm como alvo toda a infraestrutura civil do território palestino, incluindo abrigos e hospitais.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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