Israel volta a atacar sul do Líbano com bombas incendiárias

O exército israelense voltou a disparar munição de fósforo branco a duas cidades no sul do Líbano, nesta terça-feira (19), reportou a imprensa local, conforme informações da agência de notícias Anadolu.

Blida e Mhaibib foram alvejadas, perto da fronteira com o território considerado Israel — ocupado durante a Nakba, ou “catástrofe” palestina, em maio de 1948, mediante limpeza étnica, quando foi criado o Estado colonial sionista.

Ataques aéreos também atingiram as regiões de Naqoura, Alma al-Shaab, Yaroun e Monte Líbano. Não há confirmação de baixas.

Fósforo branco é uma arma proibida internacionalmente não apenas por causar queimaduras graves a seres humanos, como danos ambientais.

Os projéteis de fósforo branco utilizados por Israel em Gaza e no sul do Líbano são de fabricação americana, segundo analistas militares.

Tensões escalaram na fronteira israelo-libanesa após Tel Aviv lançar disparos para tentar “dissuadir” o grupo Hezbollah, ligado a Teerã, de intervir contra seu genocídio em Gaza. Trata-se da troca de disparos mais violenta entre ambos desde sua guerra declarada, em 2006.

Israel mantém ataques brutais contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 19.453 mortos e 52.286 feridos – 70% mulheres e crianças. Os ataques têm como alvo toda a infraestrutura civil do território palestino, incluindo abrigos e hospitais.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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