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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Veículos militares de Israel invadem centro de Ramallah, na Cisjordânia ocupada

Palestinos protestam pela abertura da travessia de Rafah, entre Gaza e Egito, para passagem de ajuda humanitária, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, em 19 de dezembro de 2023 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Forças israelenses invadiram a cidade de Ramallah, no centro da Cisjordânia ocupada.

Ramallah é a capital administrativa da Autoridade Palestina (AP), dominada pelo Fatah, sem qualquer presença política ou militar do grupo de resistência Hamas.

A Autoridade é uma entidade de autonomia limitada estabelecida pelos Acordos de Oslo, de 1993, segundo os quais a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) reconheceu Israel em troca de promessas de negociações a um Estado palestino jamais consolidadas.

Segundo um correspondente da agência Anadolu, relatos apontam que 30 veículos armados invadiram diversos bairros, incluindo ataques de soldados a residências e lojas. Câmeras de segurança nas lojas foram apreendidas arbitrariamente.

Conforme testemunhas, soldados dispararam gás lacrimogêneo durante a operação, levando a sintomas de asfixia entre a população palestina.

Desde 7 de outubro, Israel escalou suas medidas draconianas na Cisjordânia, ao amplificar o círculo de repressão para além de Nablus e Jenin e dobrar a população carcerária. São quase cinco mil palestinos presos em dois meses, a maioria sem julgamento ou sequer acusação — reféns, por definição.

Em Gaza, os bombardeios e a invasão por terra deixaram 20 mil mortos, 50 mil feridos e dois milhões de deslocados internos. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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