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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Deputada irlandesa chama chefe da Comissão Europeia de ‘dona Genocídio’

Chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, 8 de novembro de 2023 [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]

Clare Daly, membro irlandesa do Parlamento Europeu, voltou a subir o tom contra a Chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por seu persistente apoio aos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza. As informações são da agência de notícias Anadolu.

Durante discurso no plenário europeu, que viralizou online, Daly apelidou von der Leyen de “Frau Genocide”, ou “dona Genocídio”, após acusá-la de violar políticas do bloco para “servir de torcida organizada a um brutal regime de apartheid”.

Segundo  a denúncia, von der Leyen “chegou ao poder sem um único voto dos cidadãos que passaram os últimos dois meses ignorados, atropelando políticas exteriores de governantes eleitos para servir de torcida organizada a um brutal regime de apartheid, o qual ela insiste chamar de ‘democracia vibrante’, enquanto pulveriza cidades e crianças”.

“Meu Deus, com defensores da democracia como esses, penso que falo por muitos, muitos cidadãos da Europa quando digo, ‘Nein Danke!’ Não obrigado, Frau Genocide!”.

Em novembro, Daly criticou von der Leyen por se recusar a reivindicar uma trégua em Gaza. De acordo com a deputada irlandesa, “este não é o genocídio apenas de Israel, mas também da Europa”.

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O apelido de “dona Genocídio” atribuído a von der Leyen ecoa críticas ao posicionamento de políticos ocidentais supostamente liberais que mantêm seu apoio “incondicional” aos crimes de Israel no território sitiado.

Nos Estados Unidos, o presidente democrata Joe Biden passou a ser chamado em eventos e manifestações de “Genocide Joe” — algo como “Zé do Genocídio” —, incluindo por ativistas judeus antissionistas que tomam as ruas de Nova York.

Israel mantém bombardeios implacáveis contra Gaza desde 7 de outubro, deixando 20.674 mortos, 54.536 feridos e dois milhões de desabrigados até então — entre uma população de 2.4 milhões de pessoas. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

Hospitais, abrigos, igrejas, mesquitas e mesmo sítios arqueológicos da primeira Cristandade não foram poupados.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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