Cerca de mil crianças tiveram membros amputados sem anestesia na Faixa de Gaza desde o início da brutal campanha de bombardeios israelenses contra o território sitiado, reportou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Os ataques das forças ocupantes se somaram a um cerco absoluto contra Gaza — sem água, comida, eletricidade, combustível ou medicamentos —, ao destruir assim a infraestrutura de saúde do enclave palestino, densamente povoado.
Ao promover sua campanha, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos em Gaza como “animais humanos”.
Conforme o alerta da Unicef, seguir com os bombardeios a Gaza significa dar aval à morte de mais e mais crianças.
LEIA: No Natal, Belém marcha em silêncio em solidariedade a Gaza
O massacre deixou Gaza em ruínas, com metade das casas destruídas ou danificadas. Rotas de fuga, abrigos, escolas e hospitais não foram poupados.
Desde 7 de outubro, os bombardeios israelenses deixaram 20.674 mortos e 54.536 feridos, além de dois milhões de desabrigados. Em torno de 70% das baixas são mulheres e crianças, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.