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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Mil crianças passaram por amputação sem anestesia em Gaza, alerta Unicef

Crianças feridas por bombardeios israelenses são levadas a hospital de Khan Younis, na Faixa de Gaza, em 23 de dezembro de 2023 [Belal Khaled/Agência Anadolu via Getty Images]

Cerca de mil crianças tiveram membros amputados sem anestesia na Faixa de Gaza desde o início da brutal campanha de bombardeios israelenses contra o território sitiado, reportou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Os ataques das forças ocupantes se somaram a um cerco absoluto contra Gaza — sem água, comida, eletricidade, combustível ou medicamentos —, ao destruir assim a infraestrutura de saúde do enclave palestino, densamente povoado.

Ao promover sua campanha, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, descreveu os 2.4 milhões de palestinos em Gaza como “animais humanos”.

Conforme o alerta da Unicef, seguir com os bombardeios a Gaza significa dar aval à morte de mais e mais crianças.

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O massacre deixou Gaza em ruínas, com metade das casas destruídas ou danificadas. Rotas de fuga, abrigos, escolas e hospitais não foram poupados.

Desde 7 de outubro, os bombardeios israelenses deixaram 20.674 mortos e 54.536 feridos, além de dois milhões de desabrigados. Em torno de 70% das baixas são mulheres e crianças, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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