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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Rafah, no sul de Gaza, recebe um milhão de deslocados desde 7 de outubro

Palestinos deslocados em torno do Hospital Europeu de Khan Yunis, na Faixa de Gaza, em 31 de dezembro de 2023 [Abed Rahim Khatib/Agência Anadolu]

Um milhão de palestinos expulsos de suas casas pelos ataques israelenses chegou à cidade de Rafah, no extremo-sul da Faixa de Gaza sitiada, desde 7 de outubro, reportou o prefeito Ahmed al-Soufi à agência Anadolu nesta quarta-feira (3).

“O número de pessoas em Rafah hoje é não menos que 1.3 milhão, sendo que a população da cidade era de apenas 300 mil habitantes”, declarou al-Soufi.

Cerca de 713 mil pessoas buscaram abrigos em instalações da Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA). Outras 268 mil pessoas estão dormindo nas ruas e praças públicas, destacou o alerta.

Desde a deflagração do genocídio israelense, cerca de 85% da população de Gaza — de um total de 2.4 milhões de pessoas — sofreu deslocamento à força, incluindo famílias inteiras deslocadas diversas vezes.

LEIA: Soldado israelense rouba criança palestina de Gaza

O exército israelense ordenou a população do norte a fugir ao sul; contudo, bombardeou rotas de fuga e mesmo abrigos

Israel mantém violentos ataques a Gaza desde 7 de outubro, deixando ao menos 22.438 mortos e 57.614 feridos. Nas últimas 24 horas, 125 palestinos foram mortos e 318 feridos. Estima-se até dez mil pessoas desaparecidas sob os escombros — provavelmente mortas.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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