Neste fim de semana, o Rei da Jordânia Abdullah II advertiu o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, sobre as repercussões catastróficas caso continue a guerra israelense a Gaza, declarou em nota a Corte Real Hachemita.
Ao se reunir com o chanceler americano na cidade de Amã, Abdullah enfatizou a importância da Casa Branca em pressionar por um cessar-fogo imediato em Gaza.
O rei jordaniano reiterou a rejeição absoluta de seu país de planos israelenses de transferência à força da população de Gaza e da Cisjordânia, ao alertar para clara violação da lei internacional e destacar a necessidade urgente de permitir que o povo de Gaza volte a suas casas.
Blinken regressou ao Oriente Médio para mais uma turnê cujo intuito é remendar relações com aliados estratégicos, em meio a tensões diplomáticas devido ao apoio incondicional do governo de Joe Biden às ações israelenses.
O ministro americano passou por Turquia, Jordânia, Cisjordânia, Israel, Catar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.
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Desde 7 de outubro, Israel mantém ataques implacáveis contra Gaza, matando 22.835 pessoas e ferindo outras 58.416 — a maioria mulheres e crianças. Dois milhões foram deslocadas à força, em meio à destruição de 60% da infraestrutura e cerco imposto pelas forças ocupantes — sem água, comida, luz ou medicamentos.
A catástrofe humanitária em Gaza não tem precedentes, alertaram agências das Nações Unidas.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.