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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Epidemia de hepatite toma os abrigos superlotados de Gaza

Palestinos deslocados tentam sobreviver em meio aos ataques de Israel, em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, em 9 de janeiro de 2024 [Abed Zagout/Agência Anadolu]

Uma epidemia de hepatite A tomou de assalto os palestinos da Faixa de Gaza sitiada, devido às condições de superlotação nos abrigos para os deslocados internos, reportou o Ministério da Saúde do governo local.

A pasta advertiu ainda para a iminente suspensão dos exames de hemograma completo, em meio à falta crítica de materiais necessários.

As condições enfrentadas pelos refugiados da ofensiva israelense contra áreas civis se agrava pela falta de banheiros e instalações sanitárias, além do acúmulo de resíduos nos arredores das tendas improvisadas.

A situação é gravíssima, em meio à escassez de água nos campos de refugiados, enquanto a população busca se proteger das consequências da poluição e da falta de higiene, devido ao cerco e aos bombardeios de Israel.

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A hepatite A é um vírus transmitido via ingestão de comida ou água contaminada ou contato direto com pessoas doentes.

Os bombardeios indiscriminados de Israel destruíram 60% da infraestrutura civil de Gaza, ao matar 24.448 pessoas e ferir outras 61.504 vítimas; na ampla maioria, mulheres e crianças. Hospitais, rotas de fuga e abrigos não foram poupados.

O número de mortos por doenças causadas pela campanha israelense é incerto. Ainda antes da guerra, Israel já limitava ao mínimo os direitos hídricos da população palestina, forçada a suprir suas necessidades com água imprópria para o consumo.

As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.

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