Fahd al-Maliki, ex-oficial de inteligência do Catar, alertou ao movimento palestino Hamas para o risco de Israel plantar aparatos de espionagem e dispositivos de rastreamento nos medicamentos enviados aos prisioneiros de guerra israelenses mantidos em custódia na Faixa de Gaza.
Nesta quarta-feira (17), cinco caminhões carregados de medicamentos entraram em Gaza como parte de um acordo entre Israel e Hamas mediado pelo Catar.
Al-Maliki advertiu, no entanto, que Israel poderia explorar o acordo para plantar dispositivos nas remessas para tentar localizar os prisioneiros de guerra.
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“É necessário cuidado. Usando os medicamentos dos prisioneiros, o inimigo pode ser capaz de chegar a sua localização, ao colocar corantes sensoriais nas cápsulas”, alegou o ex-agente na rede social X (Twitter).
Israel exige a libertação de 136 israelenses mantidos em Gaza desde 7 de outubro. O Hamas pede, em resposta, um cessar-fogo no território sitiado, assim como negociações para uma nova troca de prisioneiros.
Relatos mostram, no entanto, que os bombardeios indiscriminados de Israel a Gaza já mataram parte dos prisioneiros.