O exército israelense voltou a lançar bombas de fósforo branco contra o sul do Líbano, nesta quinta-feira (18), reportou a imprensa local.
Segundo as informações, corroboradas pela agência Anadolu, aeronaves militares de Israel dispararam fósforo branco nas áreas leste da aldeia de Mays al-Jabal.
O exército israelense não comentou a operação até então.
O ataque ocorreu logo após uma visita do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, a Israel, na qual pediu ao premiê Benjamin Netanyahu que não escalasse as tensões na fronteira com o Líbano, ao agir diretamente contra o movimento Hezbollah.
Bombas de fósforo branco são proibidas internacionalmente pela Convenção de Genebra de 1980, causando queimaduras graves e danos ao meio-ambiente.
Um drone israelense também atingiu uma residência na aldeia fronteiriça de Kawkaba; não há confirmação de baixas.
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Disparos foram reportados ainda nos subúrbios de al-Dahaira e Yarin.
Tensões escalaram na fronteira desde 7 de outubro, quando Israel deflagrou seu genocídio a Gaza, como retaliação a uma operação tranfronteiriça do Hamas. Trata-se da maior escalada entre Israel e Hezbollah desde a guerra aberta de 2006.
Em Gaza, os bombardeios israelenses deixaram 24.620 mortos e 61.830 feridos — a maioria, mulheres e crianças —, além de dois milhões de desabrigados. Conforme as Nações Unidas, cerca de 60% da infraestrutura de Gaza foi destruída.
As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.