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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel conduz demolições em Gaza para criar ‘zona neutra’, confirma pesquisa

Palestinos fogem de Khan Yunis, no sul de Gaza, sob bombardeios de Israel, em 24 de janeiro de 2024 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

O exército israelense demoliu centenas de prédios em Gaza em uma área de até 1 km da cerca de fronteira, com intuito de criar uma “zona neutra” na região despovoada, relatou o jornal The Wall Street Journal ao citar um novo estudo da Universidade Hebraica de Jerusalém.

O estudo, realizado ao analisar imagens de satélite, mostra que 40% dos 2.824 prédios situados no perímetro foram destruídos desde 7 de outubro.

“Tudo foi aplainado. Era quase tudo agrário. Agora é uma zona militar, uma terra de ninguém”, comentou um soldado, segundo a pesquisa.

Perto de Khan Younis, cidade densamente povoada no sul de Gaza, alvo de brutais bombardeios há semanas, 67% dos prédios a até 1 km da fronteira nominal israelense foram destruídos.

LEIA: Anistia Internacional alerta para os ‘sinais preocupantes de genocídio em Gaza’

A medida contradiz alertas de Washington, que pede a Israel que evite ações que incorram em uma redução drástica e duradoura do território palestino. Contudo, confirma intento de limpeza étnica e transferência compulsória da população nativa.

Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro. Números atualizados nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Saúde local apontam ao menos 25.700 mortos e 63.740 feridos. Dois milhões de pessoas foram desabrigadas, com 60% da infraestrutura civil destruída.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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