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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Turquia espera implementação ‘imediata e completa’ das decisões provisórias do TIJ sobre Israel

Edifício do Ministério das Relações Exteriores em Ancara, Turquia. [Foto de Diego Cupolo/NurPhoto via Getty Images]

Turquia disse, sexta-feira, que espera a implementação “imediata e completa” das medidas provisórias ordenadas pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) no caso de genocídio contra Israel, informa a Agência Anadolu.

“Esperamos a implementação imediata e completa da ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que indica medidas provisórias anunciadas hoje em relação aos ataques de Israel contra o povo palestiniano que vive em Gaza”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país num comunicado.

“Acreditamos que as medidas provisórias indicadas pelo TIJ representam uma grande oportunidade para parar o derramamento de sangue na Palestina”, acrescentou o Ministério.

A declaração veio depois queo TIJ ordenou que Israel “tomasse todas as medidas ao seu alcance” para evitar mais derramamento de sangue em Gaza, em linha com as obrigações da Convenção sobre Genocídio. O Tribunal também apelou à libertação imediata de todos os reféns.

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A paz e a segurança duradouras no Médio Oriente só podem ser alcançadas com uma solução justa para o conflito Israel-Palestina com base no direito internacional e nos parâmetros estabelecidos, afirmou o Ministério.

“A Turquia está empenhada em dar todas as contribuições e esforços para este objetivo”, acrescentou.

A África do Sul apresentou um caso de genocídio contra Israel ao TIJ no final do mês passado e pediu-lhe que concedesse medidas de emergência para pôr fim ao derramamento de sangue em Gaza, onde mais de 26 mil palestinianos foram mortos desde 7 de Outubro.

O Tribunal também ordenou que Israel tomasse medidas “imediatas e eficazes” para permitir a prestação de serviços básicos e assistência humanitária urgentemente necessários na Faixa de Gaza, mas não conseguiu ordenar um cessar-fogo.

LEIA: Tribunal de Haia cobra medidas imediatas de Israel, mas não impõe cessar-fogo

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