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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel se nega a fornecer informações sobre detidos em Gaza, alerta ong

Protesto em solidariedade aos prisioneiros palestinos nas cadeias da ocupação israelense, em frente ao escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, 2 de janeiro de 2024 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Clube dos Prisioneiros Palestinos, ong que monitora violações contra os presos políticos nas cadeias de Israel, advertiu que as autoridades ocupantes se negam a revelar informações sobre indivíduos abduzidos em Gaza, segundo informações da rede Quds Press.

Em nota emitida nesta terça-feira (30), o grupo de direitos humanos observou que Israel conduz “crime de desaparecimento forçado” contra os palestinos de Gaza, após emitir vários mandados militares e aplicar leis de punição coletiva contra eles.

O parlamento israelense (Knesset) recentemente ratificou regulações para privar os “detidos de Gaza” de qualquer contato com um advogado por ao menos quatro meses.

Os registros de Gaza mostram imagens análogas aos campos de concentração do nazismo, com homens despidos e vendados, aglomerados no frio, sob a mira dos fuzis. Em seguida, soldados amontoam os detidos em caminhões, para levá-los a localidades desconhecidas.

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Os poucos que conseguiram ser soltos exibiram sinais de tortura, exaustão e fome.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, deixando 26 mil mortos e 65 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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