Ismail Ziada entrou com uma ação judicial contra líderes militares israelenses, incluindo Benny Gantz, depois que a casa de sua família no campo de Bureij, em Gaza, foi destruída por um ataque aéreo israelense em 2014. Foi um ataque direto e matou sua mãe, três irmãos, cunhada e sobrinho de 12 anos
Ismail Ziada é um palestino que vive em Haia, a cidade do direito internacional e local de um processo histórico contra Israel por genocídio, instaurado pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça. Ismail conhece bem os processos judiciais. Ele entrou com uma ação judicial contra líderes militares israelenses, incluindo Benny Gantz, depois que a casa de sua família no campo de Bureij, em Gaza, foi destruída por um ataque aéreo israelense em 2014. Foi um ataque direto e matou sua mãe, três irmãos, uma cunhada e um sobrinho de 12 anos.
É com esta experiência que Ismail acompanha de perto a audiência de dois dias contra Israel em Haia. E embora não tenha ilusões de que o direito internacional possa trazer justiça aos palestinos, ele pensa que casos como este e o seu próprio são absolutamente necessários. “É uma luta que você tem que lutar. Não se trata de ganhar ou perder, trata-se de não desistir”, disse ele ao Monitor do Oriente Médio. “É um ato de resistência.”
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