Colonos israelenses armados conduziram neste domingo (11) uma onda de ataques a cidadãos palestinos, assim como suas casas e seus veículos, em toda a Cisjordânia ocupada.
Estruturas residenciais e agrícolas na região Masafer Yatta, ao sul da cidade de Hebron (Al-Khalil), vitimada por pogroms desde o ano passado, foram demolidas.
Segundo Ratib al-Jabour, coordenador do Comitê Popular Contra o Muro e os Assentamentos no sul da Cisjordânia ocupada, os colonos perseguiram pastores palestinos a mão armada em Wadi al-Juwaya, ao impedi-los de chegar a suas terras.
Outra comunidade atacada foi al-Mleihat, perto da estrada de Ma’arajat, a oeste de Jericó.
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Hassan Mleihat, supervisor geral da Organização em Defesa dos Direitos Beduínos, relatou que milícias coloniais invadiram a área, a fim de intimidar os palestinos nativos.
Veículos a noroeste de Nablus também foram atacados.
Estima-se 720 mil colonos e 250 assentamentos instalados hoje na Cisjordânia ocupada — todos ilegais conforme a lei internacional. A escalada colonial na Cisjordânia se intensificou desde 7 de outubro, quando Israel deflagrou seu genocídio em Gaza.
As ações israelenses configuram crime de limpeza étnica, punição coletiva e genocídio.