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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Chefe do Hamas reafirma cessar-fogo como pré-requisito a acordo com Israel

Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do movimento Hamas, na Turquia, 22 de setembro de 2023 [Cem Tekkesinoglu/Agência Anadolu via Getty Images]

Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político do grupo palestino Hamas, reiterou durante encontro com o ministro de Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, que qualquer eventual acordo com Israel deve asseverar um cessar-fogo em Gaza, além de retirada completa das forças ocupantes no território costeiro e um compromisso sério para uma troca de prisioneiros.

Ambos se reuniram nesta terça-feira (13) em Doha, capital do Catar.

Durante a conversa, Haniyeh argumentou que a base para estabilidade regional é precisamente o fim da ocupação militar israelense sobre os territórios palestinos, de modo que o povo nativo obtenha seus direitos legítimos a suas terras e santuários.

LEIA: Guerra em Gaza: Porque é que o Ocidente está a cair no plano de Israel para destruir a Unrwa?

Haniyeh e Abdollahian debateram “a necessidade de dar fim à agressão israelense e aos crimes cometidos contra as comunidades de Gaza e da Cisjordânia, além de enviar socorro humanitário urgente à Faixa de Gaza”.

O chanceler iraniano chegou em Doha na segunda-feira (12) e se encontrou com oficiais do país, incluindo seu homólogo catariano, Mohammed Bin Abdul Rahman al-Thani, e o governante do Emirado, Tamim Bin Hamad al-Thani.

Irã e Catar abordaram, na ocasião, “questões bilaterais, regionais e internacionais, sobretudo os acontecimentos na Palestina”.

Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, deixando 28 mil mortos e 68 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.

Na semana passada, o Hamas encaminhou um plano para um cessar-fogo escalonado dentro do período de quatro meses e meio, incluindo troca de prisioneiros. O governo israelense rechaçou a proposta, ao prometer seguir com a ofensiva até sua “vitória total”.

As ações israelenses em Gaza são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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