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Refugiados sudaneses no Chade em perigo de fome

Refugiados do Sudão esperam para recolher itens não alimentares essenciais durante a distribuição em Koufroun, uma aldeia chadiana perto da fronteira sudanesa. [Donaig Le Du/UNICEF]

O conflito no Sudão já deslocou cerca de 700 mil pessoas para o Chade, enquanto mais de um milhão e meio fugiram para outros países vizinhos, informaram hoje aqui organizações de ajuda aos refugiados.

Segundo um relatório divulgado esta quarta-feira pelo Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), a situação resultante da guerra no Sudão é considerada a maior crise de deslocamento humano resultante de um conflito bélico no mundo.

O relatório acrescenta que no leste do Chade uma em cada três pessoas é refugiada, o que constitui uma situação insustentável para o Chade, que já é considerado um dos países mais pobres do mundo, e solicitou ajuda imediata de organizações internacionais.

Em janeiro passado, o Programa Alimentar Mundial alertou que 1,4 milhão de pessoas no Chade ficarão privadas de ajuda alimentar e nutricional de emergência devido a cortes financeiros.

LEIA: Guerra no Sudão: As opções impossíveis

Esta organização das Nações Unidas avaliou num breve comunicado que tal situação é preocupante, pois pode agravar a crise alimentar existente neste território da África Central, com uma população de mais de 17 milhões de habitantes.

Publicado originalmente em Prensa Latina

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