Colonos ilegais israelenses destruíram árvores maduras de oliveiras e conduziram disparos perto de casas palestinas na região de Masafer Yatta, ao sul de Hebron, na Cisjordânia ocupada.
Segundo a agência de notícias Wafa, fontes locais reportaram que colonos destruíram ao menos dez árvores no distrito de Fateh Sadra, além de soltar rebanhos em cultivos palestinos e impedir camponeses locais de acessar suas terras.
Um colono disparou a esmo contra residências beduínas no Distrito de Um Qusah, em Masafer Yatta, ao descrever a área habitada por civis como “zona de treinamento”.
Colonos executaram ao menos 186 ataques contra palestinos nativos em janeiro, sobretudo na província de Hebron (Al-Khalil), com 63 violações. Em Nablus, foram 38 ataques; em Ramallah, outros 23, incluindo o assassinato de um adolescente de 17 anos em 19 de janeiro.
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A escalada colonial na Cisjordânia coincide com ataques a desde 7 de outubro, deixando 28 mil mortos e 68 mil feridos, na maioria mulheres e crianças, além de dois milhões de desabrigados.
Na Cisjordânia, Israel intensificou pogroms contra aldeias e cidades, e campanhas de prisão, ao dobrar, em certo ponto, a população carcerária palestina. A maioria dos prisioneiros permanece em custódia sem julgamento ou sequer acusação — reféns, por definição.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.