A expansão dos assentamentos de Israel na Cisjordânia ocupada é inconsistente com o direito internacional, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na sexta-feira, sinalizando um retorno à política de longa data dos EUA sobre a questão, que havia sido revertida pelo governo anterior de Donald Trump, informa a Reuters.
O governo Trump, em 2019, apoiou efetivamente o direito de Israel de construir assentamentos na Cisjordânia, abandonando uma posição de longa data dos EUA de que eles eram “inconsistentes com o direito internacional”.
Falando em uma coletiva de imprensa durante uma viagem a Buenos Aires, Blinken disse que os Estados Unidos estavam desapontados com o anúncio de Israel de planos para a construção de novas moradias na Cisjordânia ocupada, dizendo que eles eram contraproducentes para se chegar a um acordo, , dizendo que elas eram contraproducentes para alcançar uma paz duradoura.
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“Elas também são inconsistentes com a lei internacional. Nosso governo mantém uma firme oposição à expansão dos assentamentos e, em nosso julgamento, isso apenas enfraquece, não fortalece a segurança de Israel”, disse Blinken.
Em novembro de 2019, o então secretário de Estado de Trump, Mike Pompeo, anunciou que Washington não considerava mais os assentamentos de Israel nas terras da Cisjordânia capturadas na guerra de 1967 no Oriente Médio como “inconsistentes com o direito internacional”, uma reversão de quatro décadas de política dos EUA.
Os palestinos e a comunidade internacional consideram ilegal a transferência de civis de qualquer país para terras ocupadas, de acordo com a Quarta Convenção de Genebra de 1949 e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Muitos países condenaram o anúncio.
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