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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel encerra operação militar em hospital de Gaza

Parentes e entes queridos dos palestinos, que foram mortos durante os ataques israelenses, choram enquanto enterram os corpos no pátio do Hospital Nasser, já que não podem chegar aos cemitérios devido aos ataques em Khan Yunis, Gaza, em 19 de janeiro de 2024 [Jehad Alshrafi /Anadolu Agency]

O exército israelense disse no domingo que encerrou sua operação militar no Hospital Nasser, na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, informa a Agência Anadolu.

Uma declaração militar afirmou que as forças israelenses apreenderam medicamentos selados não utilizados com nomes de reféns israelenses durante o ataque ao hospital.

De acordo com a declaração, cerca de 200 “terroristas” e suspeitos foram presos e armas foram apreendidas durante a operação.

Não houve comentários do Hamas sobre a declaração israelense.

O exército israelense invadiu a instalação médica em 15 de fevereiro, após um cerco de semanas, forçando milhares de palestinos deslocados dentro do hospital a fugirem sob pesado bombardeio israelense.

LEIA: Hospitais sofrem ataques contínuos em Gaza, alerta OMS

O Ministério da Saúde de Gaza disse que oito pacientes morreram no hospital na semana passada devido à falta de oxigênio em meio a um ataque israelense ao complexo médico.

A guerra israelense em Gaza levou 85% da população do território ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.

Israel é acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça. Uma decisão provisória em janeiro ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.

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