O exército israelense disse no domingo que encerrou sua operação militar no Hospital Nasser, na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, informa a Agência Anadolu.
Uma declaração militar afirmou que as forças israelenses apreenderam medicamentos selados não utilizados com nomes de reféns israelenses durante o ataque ao hospital.
De acordo com a declaração, cerca de 200 “terroristas” e suspeitos foram presos e armas foram apreendidas durante a operação.
Não houve comentários do Hamas sobre a declaração israelense.
O exército israelense invadiu a instalação médica em 15 de fevereiro, após um cerco de semanas, forçando milhares de palestinos deslocados dentro do hospital a fugirem sob pesado bombardeio israelense.
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O Ministério da Saúde de Gaza disse que oito pacientes morreram no hospital na semana passada devido à falta de oxigênio em meio a um ataque israelense ao complexo médico.
A guerra israelense em Gaza levou 85% da população do território ao deslocamento interno em meio à escassez aguda de alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.
Israel é acusado de genocídio na Corte Internacional de Justiça. Uma decisão provisória em janeiro ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.