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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Houthis prometem “surpresas” militares no Mar Vermelho

Comandantes dos Houthis e grupos de milícias, carregando armas, participam da cerimônia do 20º aniversário do assassinato do fundador do Movimento Houthi, Hussein Badreddin al-Houthi, na Mesquita Al Sha'ab em Sana'a, Iêmen, em 6 de fevereiro de 2024. [Mohammed Hamoud/ Agência Anadolu].
Comandantes dos Houthis e grupos de milícias, carregando armas, participam da cerimônia do 20º aniversário do assassinato do fundador do Movimento Houthi, Hussein Badreddin al-Houthi, na Mesquita Al Sha'ab em Sana'a, Iêmen, em 6 de fevereiro de 2024. [Mohammed Hamoud/ Agência Anadolu].

Os Houthis do Iêmen prometeram introduzir “surpresas” militares em suas operações no Mar Vermelho, alertou o líder do grupo, Abdul Malik Al-Houthi, em um discurso televisionado na quinta-feira, segundo a Reuters.

“Nossas operações militares continuarão e avançarão e teremos surpresas que nossos inimigos não esperam de forma alguma”, declarou Al-Houthi.

Ele acrescentou que o grupo atacou 54 navios com 384 mísseis e drones desde o início de suas operações no Mar Vermelho, em 19 de novembro de 2023, em apoio à Faixa de Gaza.

Em relação aos ataques dos EUA e da Grã-Bretanha no Iêmen, ele disse que eles não afetaram as capacidades militares do grupo, ressaltando: “As declarações dos inimigos reconheceram seu fracasso em destruir as capacidades [do Iêmen] ou limitar o impacto ou o ímpeto dessas capacidades.”

Em novembro, os houthis começaram a atacar navios de propriedade de Israel e com destino a Israel em apoio à Faixa de Gaza sitiada, que vem enfrentando uma guerra devastadora lançada por Israel com o apoio dos EUA e da Grã-Bretanha.

O grupo anunciou que suas operações só terminarão quando Israel encerrar sua guerra contra Gaza.

Os ataques do grupo no Mar Vermelho interromperam o transporte marítimo global, forçaram as empresas a mudar a rota para viagens mais longas e mais caras pelo sul da África e alimentaram o medo de que a guerra israelense pudesse se espalhar e desestabilizar o Oriente Médio em geral.

Em janeiro, os EUA e a Grã-Bretanha começaram a atacar alvos Houthi no Iêmen, levando o grupo a incluir navios americanos e britânicos em suas operações.

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