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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel deteve 240 mulheres palestinas desde outubro, alerta ong

Palestinos realizam ato pela soltura dos presos políticos nas cadeias da ocupação israelense, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 20 de fevereiro de 2024 [Nedal Eshtayah/Agência Anadolu]

Ao menos 240 mulheres palestinas foram sequestradas pelo exército israelense na Cisjordânia e no território designado Israel — capturado durante a Nakba em 1948 — desde outubro, reportou nesta quinta-feira (7) a Sociedade dos Prisioneiros Palestinos (SPP), ong que monitora a situação dos presos políticos nas cadeias da ocupação.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

“Este foi o ano mais sangrento para as mulheres palestinas”, alertou a nota, que antecede o Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira, 8 de março. “Ataques às mulheres palestinas se consolidaram como uma das políticas mais eminentes e sistêmicas da ocupação”.

Segundo a ong, não há estimativas exatas sobre o número de mulheres palestinas capturadas por Israel em Gaza, sujeitas a tortura e violência sexual.

LEIA: ONU expressa ‘choque’ sobre violações israelenses contra mulheres palestinas

“Embora algumas mulheres tenham sido libertadas, é certo que há outras ainda nos campos da ocupação, cujo paradeiro é desconhecido”, acrescentou. “No total, ao menos 60 mulheres palestinas ainda padecem pouco a pouco nas cadeias de Israel”.

Israel escalou sua violência colonial na Cisjordânia desde 7 de outubro, quando deflagrou seu genocídio em Gaza, em retaliação a uma ação transfronteiriça do grupo Hamas.

Em apenas cinco meses, ao menos 420 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada e outros 4.600 ficaram feridos. Em Gaza, são 30 mil mortos e 70 mil feridos, além de dois milhões de desabrigados.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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