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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Primeira palestina a dirigir uma ambulância saúda mulheres de Gaza

Safiye Bilbasi, primeira mulher palestina a se tornar motorista de ambulância, em Tulkarm, na Cisjordânia ocupada, em 6 de março de 2024 [Enes Canli/Agência Anadolu]

Safiye Bilbasi, primeira mulher palestina a se tornar motorista de ambulância, que opera na região de Tulkarm, na Cisjordânia ocupada, destacou os desafios de trabalhar na região e enalteceu a resiliência de suas concidadãs em Gaza neste Dia Internacional da Mulher.

As informações da agência de notícias Anadolu.

“Ao falarmos do Dia Internacional da Mulher, temos de dizer que as mulheres de Gaza se mostraram gigantes”, destacou Bilbasi. “Parabenizo minhas irmãs palestinas milhares de vezes. Vocês resistem, assumem responsabilidades e fazem sacrifícios”.

Bilbasi reiterou que, apesar das dificuldades impostas pela ocupação israelense, está determinada a continuar a trabalhar para ajudar a comunidade nativa.

Profissionais de saúde Palestinos lutam dia após dia para cumprir seus deveres nos territórios ocupados da Cisjordânia e de Jerusalém, muitas vezes impedidos e mesmo alvejados por operações militares de Israel.

LEIA: ‘A coragem das mulheres de Gaza mudará o mundo’, diz oficial da ONU

Bilbasi é motorista de ambulância há 19 anos. Formada em enfermagem, trabalha como profissional de saúde há 25 anos.

No entanto, reafirma: “As condições de nosso trabalho, sobretudo em Tulkarm e no campo de refugiados de Nur al-Shams, são bastante difíceis. Meu trabalho é perigoso e desafiador. Entramos em zonas de conflito, mas são os ossos do ofício”.

Israel impõe obstáculos aos serviços de saúde às comunidades palestinas e impede paramédicos de acessar ou auxiliar doentes e feridos, em flagrante violação da lei internacional.

Bilbasi lamentou as experiências traumáticas dos socorristas em Gaza e na Cisjordânia, mas deu enfoque aos aspectos positivos de seu trabalho.

“O lado mais maravilhoso do que fazemos é quando encontramos um paciente que transportamos após ele se recuperar e ouvimos um muito, muito obrigado, com um sorriso no rosto. Neste trabalho, é o que realmente importa”.

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