Inspirados pelo povo de Gaza, o ativista norte-americano Shaun King e sua esposa adotam o Islã

O ativista norte-americano Shaun King e sua esposa, Rai King, abraçaram o Islã na presença do conhecido imã Dr. Omar Suleiman, no Centro Islâmico Valley Ranch, em 10 de março de 2024, em Dallas, Texas [HassanShibly/Twitter]

O proeminente escritor e ativista da justiça social dos EUA, Shaun King, converteu-se ao Islã junto com sua esposa, Rai King, na véspera do mês sagrado do Ramadã.

O casal fez sua shahada, ou testemunho de fé, na presença do conhecido imã Dr. Omar Suleiman, no Centro Islâmico Valley Ranch em Dallas, Texas.

O ex-pastor cristão de 44 anos, conhecido por sua defesa do movimento Black Lives Matter (BLM), tem se manifestado de forma particularmente explícita sobre a situação do povo palestino, sobretudo os de Gaza, que enfrentam uma limpeza étnica pelas forças de ocupação israelenses apoiadas pelos EUA, que já mataram mais de 31.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças, e feriram mais de 72.000 outras.

Na ocasião, que foi transmitida ao vivo pelo Instagram, King usou um keffiyeh palestino ao se dirigir aos presentes, atribuindo sua decisão aos “últimos seis meses de sofrimento, dor e trauma que se viu em Gaza”.

“Isso me tocou profundamente ao ver que as pessoas, neste momento, no lugar mais perigoso e traumático do planeta, ainda conseguem, às vezes, olhar para nada além de escombros e os restos de suas famílias, e ainda ver significado e propósito na vida”, disse ele.

Sua fé e sua devoção ao Islã não apenas abriram meu coração, mas também o coração de milhões de pessoas em todo o mundo.

Em dezembro, King disse que a Meta o havia banido do Instagram, onde ele tinha mais de cinco milhões de seguidores, alegando que a plataforma o havia suspendido por “lutar pela Palestina” on-line. “Minhas fontes dentro da Meta me disseram que eles estão rastreando meu endereço IP e excluirão tudo o que eu disser, onde quer que eu diga”, escreveu King no Facebook de propriedade da Meta na época.

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