Isso foi feito em uma declaração conjunta emitida pelos especialistas na sexta-feira (15), marcando o Dia Internacional de Combate à Islamofobia em 15 de março, na qual eles afirmaram: “Ao proclamar o dia 15 de março como o Dia Internacional de Combate à Islamofobia em 2024, a Assembleia Geral da ONU pediu o fortalecimento dos esforços internacionais para promover um diálogo global sobre a promoção de uma cultura de tolerância e paz em todos os níveis”.
“Atos de assédio, intimidação, violência e incitação baseados em religião ou crença aumentaram acentuadamente em todo o mundo no ano passado, atingindo níveis alarmantes, chocando nossa consciência e criando um clima de medo e profunda desconfiança”, acrescentou a declaração.
A organização conclamou os países a responderem a todas as formas de ódio religioso, incluindo a islamofobia, com base em valores e princípios universais e na estrutura legal dos direitos humanos. Expressou profundo pesar pelos incidentes de queima pública orquestrada do Alcorão Sagrado.
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“Durante este mês sagrado do Ramadã, estamos chocados com a recusa contínua de Israel em permitir que a assistência humanitária adequada e a ajuda alimentar sejam fornecidas à população civil majoritariamente muçulmana em Gaza, apesar da fome generalizada e dos sinais de desnutrição grave. Estamos seriamente preocupados com as restrições indevidas impostas ao acesso à Mesquita de Al-Aqsa.”
“Em todo o mundo, testemunhamos ataques a mesquitas, centros culturais, escolas e até mesmo propriedades privadas pertencentes a muçulmanos”, afirmaram os especialistas em sua declaração.