O Monitor Euro-Mediterrâneo de Direitos Humanos documentou o ataque “sistemático” da ocupação israelense a dezenas de programadores e especialistas em TI, além da destruição da sede de suas empresas como parte do genocídio na Faixa de Gaza.
“Desde o início de seu ataque em larga escala a Gaza, o exército israelense matou centenas de pessoas com intelecto e experiência no enclave bloqueado, principalmente aqueles proficientes em tecnologia da informação, programação e engenharia da computação, bem como outras elites da comunidade local, como médicos, acadêmicos e outros”, informou o grupo de direitos em relatório.
Ele alertou que “os crimes israelenses de atacar e matar as competências e elites palestinas, bem como a destruição generalizada e intencional de empresas e infraestrutura, não só prejudicarão o sistema científico, educacional e econômico da Faixa de Gaza, mas também impedirão o desenvolvimento da sociedade palestina em geral”.
“Como parte da destruição generalizada infligida ao setor tecnológico e do esgotamento de sua infraestrutura relacionada, o Euro-Med Monitor documentou que o exército israelense lançou ataques diretos e devastadores que tiveram como alvo as sedes de startups especializadas em tecnologia da informação e empresas parceiras na Faixa de Gaza”.
Alertou, ainda, que isso faz parte dos esforços de Israel “com o objetivo de tornar a Faixa de Gaza inabitável, destruindo estruturas fundamentais da vida e eliminando talentos. Isso certamente levará a uma sociedade paralisada, incapaz de se recuperar rapidamente das consequências desastrosas dos graves crimes cometidos por Israel durante esse período”.