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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestina alerta FIFA sobre violações israelenses, pede resposta

Gianni Infantino, presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), em Kigali, Ruanda, em 16 de março de 2023 [Cyril Ndegeya/Agência Anadolu]

A Associação Palestina de Futebol (PFA) reivindicou da Federação Internacional de Futebol (FIFA) que trate das violações diretas cometidas por Israel contra o setor de esportes e esportistas palestinos, segundo informações da agência de notícias Anadolu.

A organização palestina encaminhou uma proposta para debater as violações israelenses de direitos humanos durante o Congresso da FIFA na Tailândia, marcado para 17 de maio.

A carta pede “sanções imediatas contra clubes israelenses, devido às violações sem precedentes de direitos humanos perpetradas pela ocupação na Palestina, sobretudo em Gaza”.

A PFA acusa a Associação de Futebol de Israel (IFA) de “cumplicidade” nos abusos realizados pelo governo de Benjamin Netanyahu, incluindo contra clubes de futebol e jogadores.

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Conforme o alerta, a IFA “fornece apoio moral às ações do regime ocupante e justificativa a suas violações” nos territórios ocupados. Conforme o alerta, ao menos 99 jogadores de futebol foram mortos por Israel em Gaza e dezenas de instalações foram destruídas.

Israel mantém ataques a Gaza desde 7 de outubro, em retaliação a uma ação transfronteiriça do movimento Hamas que capturou colonos e soldados. De acordo com o exército israelense, cerca de 1.200 pessoas morreram na ocasião.

No entanto, reportagens do jornal israelense Haaretz revelaram que uma parte considerável das fatalidades se deu por “fogo amigo”, sob ordens gravadas de líderes militares de Israel para que suas tropas atirassem em reféns e residências civis.

Em Gaza, são 31.923 palestinos mortos e 74.096 feridos, além de oito mil desaparecidos e dois milhões de pessoas desabrigadas pelas ações de Israel.

Apesar de uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, emitida em 26 de janeiro, Israel ainda impõe um cerco militar absoluto contra a Faixa de Gaza — sem comida, água, medicamentos, energia elétrica ou combustível.

As ações israelenses são punição coletiva, crime de guerra e genocídio.

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