O Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) enfatizou nesta quinta-feira (28) a importância de remessas assistenciais de larga escala por terra à Faixa de Gaza sitiada, após seis meses de ofensiva de Israel.
As informações são da agência de notícias Anadolu.
Segundo o OCHA na rede social X (Twitter): “Não há alternativa senão remessas de larga escala por terra a Gaza”. A agência reforçou ainda apelos por “passagem humanitária rápida, segura e desimpedida por todas as travessias”.
“Tempo é fundamental”, acrescentou.
O OCHA alertou que “desafios de segurança, restrições de acesso e outras limitações persistem”, ao mostrar um mapa de Gaza com os impedimentos impostos por Israel.
Israel mantém ataques indiscriminados a Gaza desde 7 de outubro, deixando 32.552 mortos e 74.980 feridos, além de oito mil desaparecidos e dois milhões de desabrigados. Entre os mortos, estão 13 mil crianças e 8.400 mulheres.
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Após quase 180 dias, a campanha israelense destruiu 60% da infraestrutura civil da Faixa de Gaza, segundo informações da ONU.
Apesar de uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sediado em Haia, de 26 de janeiro, Israel ainda impõe um cerco militar absoluto a Gaza — sem comida, água, energia elétrica, medicamentos ou combustível.
Na segunda-feira (25), o Conselho de Segurança aprovou uma resolução por cessar-fogo em Gaza até o final do mês islâmico do Ramadã, em 9 de abril. Os Estados Unidos, que vetaram outras três resoluções, decidiram abster-se, permitindo a ratificação da proposta.
Israel não acatou a medida.
As ações israelenses são crime de guerra e genocídio.
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