O exército israelense disse, na sexta-feira (29), que mais um soldado foi morto e outros 16 ficaram feridos em combates com grupos palestinos no sul da Faixa de Gaza, informou a Agência Anadolu.
Em uma declaração citada pelo jornal Times of Israel, o exército israelense identificou o soldado como o sargento de primeira classe Alon Kudriashov, 21 anos, da unidade de comando Egoz do exército.
Entre os 16 soldados feridos, seis estão em estado grave, e todos foram transferidos para hospitais em Israel.
A última fatalidade elevou para 598 o número de soldados israelenses mortos desde o início do ataque israelense em Gaza, em 7 de outubro.
Israel empreendeu uma ofensiva militar mortal na Faixa de Gaza desde o ataque transfronteiriço de 7 de outubro, liderado pelo Hamas, no qual cerca de 1.200 israelenses foram mortos.
Desde então, mais de 32.600 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos em Gaza, e mais de 75.000 ficaram feridos em meio à destruição em massa e à escassez de produtos de primeira necessidade.
A guerra israelense levou 85% da população de Gaza ao deslocamento interno em meio a um bloqueio incapacitante da maioria dos alimentos, água potável e medicamentos, enquanto 60% da infraestrutura do enclave foi danificada ou destruída, de acordo com a ONU.
Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que, em uma decisão provisória em janeiro, ordenou que Tel Aviv parasse com os atos genocidas e tomasse medidas para garantir que a assistência humanitária fosse fornecida aos civis em Gaza.
Em uma ordem de quinta-feira (28), o TIJ pediu que Israel tomasse medidas “sem demora” para garantir “o fornecimento sem obstáculos” de serviços básicos e assistência humanitária, incluindo alimentos, água, combustível e suprimentos médicos. O tribunal mundial afirmou que “os palestinos em Gaza não estão mais enfrentando apenas o risco de fome […], mas que a fome está se instalando”.
LEIA: EUA aprovam jatos e bombas a Israel à véspera de ofensiva a Rafah