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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Ex-ministro israelense diz que seu país está “preso na arena internacional” em relação a Gaza

Ex-ministro da Justiça de Israel, Gideon Saar [Gil Cohen/AFP/Getty Images]
Ex-ministro da Justiça de Israel, Gideon Saar [Gil Cohen/AFP/Getty Images]

O ex-ministro da Justiça de Israel, Gideon Saar, criticou a forma como seu país lidou com os ataques em Gaza desde 7 de outubro, afirmando que Israel está “preso na arena internacional”, de acordo com uma reportagem.

O Jerusalem Post informou na sexta-feira (29) que Saar, que se demitiu do governo na semana passada depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, se recusou a incluí-lo no gabinete de guerra, disse: “Está claro que o mundo quer que (Israel) termine a guerra. Está claro que o governo dos EUA, por todos os tipos de motivos, quer que a guerra termine. Portanto, Israel tem que se manter (sozinho) contra todos”, relatou a Agência Anadolu.

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Ao criticar a posição de seu país em relação a Gaza, Saar destacou: “Estamos presos em todas as direções. Estamos presos em Gaza. Estamos presos na fronteira com o Líbano. Estamos presos com os reféns e estamos presos na arena internacional”.

Ele defendeu a “rendição” da ala militar do Hamas e do Movimento Jihad Islâmico Palestino, propondo seu “exílio” de Gaza para outros países.

Alegando que essa ação poderia facilitar a troca de prisioneiros entre Israel e o grupo palestino Hamas, ele a sugeriu como “a proposta de cessar-fogo de Israel”.

Israel tem empreendido uma ofensiva militar mortal em Gaza desde o ataque transfronteiriço de 7 de outubro, liderado pelo Hamas, no qual quase 1.200 israelenses foram mortos.

Desde então, mais de 32.600 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos em Gaza, além de causar destruição em massa, deslocamento e condições de fome.

Israel é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que pediu a Israel que fizesse mais para evitar a fome em Gaza. O tribunal afirmou: “Os palestinos em Gaza não estão mais enfrentando apenas o risco de fome […], mas a fome está se instalando”.

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